Costumo dizer que ler um livro que me deixa com nostalgia de querer sempre mais e mais, de não querer acabar de ler e querer ao mesmo tempo, é maravilhoso.
Ter a oportunidade de ter estes encontros com estas obras é fantástico. Poder vibrar, chorar, sorrir, e ver e constatar uma história real e linda é emocionante.
Me apaixonei pelo vôlei na época de Rennan, Montanaro, Bernard e Cia, que nos encantavam jogando, a famosa geração prata. Claro que acompanhei também Ana Mozer, Fernanda Venturini e Cia, às quais também virei fã de carteirinha.
E aos poucos vieram a geração que começou com o primeiro ouro olímpico, a geração de Tande, Marcelo Negrão, Mauricio... E por último a tão sublime geração Bernardinho.
Este livro de Bernardinho fala literalmente que sucesso só pode vir através de muito suor. Ele é obstinado, e tem a convicção que só o trabalho árduo de treinar, suar, é capaz de realizar metas e conquistar títulos e sucesso.
Ele só não acha como prova que isto é verdade e isto sem dúvida faz toda a diferença. Aprendi muito com este livro, mas o que mais me deixou perplexa foi a determinação, a coragem com que ele fez todos acreditarem que isto é possível. Ele foi e ainda é taxado de louco, mas ele apenas sabe com muita inteligência definir estratégias, mas de uma coisa ele não abre mão... dos treinos.
Fantástico este livro, recomendo há todos os esportistas, e todos os empresários, a todos os funcionários, a todos os servidores públicos, e a todas as mães e pais, bem como a todos os filhos.
A receita de Bernardinho é clara e objetiva, mas o mais importante é que vem regrada de ética, bom caráter, integridade moral, respeito pelo outro, e muita, mas muita determinação.
Há quero aqui agradecer ao Bernardinho pelo que fez com o vôlei no Brasil e o que fez comigo quando li este livro!!!!
segunda-feira, 7 de março de 2011
CARTA SOBRE A TOLERÂNCIA (John Locke - Editora Hedra)
John Locke foi um filósofo empirista inglês. Um gênio obsecado e por muitas vezes incompreendido.
A Carta sobre a Tolerância foi redigida em latim durante o seu exílio político na Holanda, e no mesmo ano traduzida para o Inglês por William Popple.
Neste livro Locke é excepcionalmente desprovido do medo. Soltou o verbo e fez-se entender com uma falta total de paciência com os hipócritas.
"Se a lei da tolerância fosse de uma vez instituída, de modo que todas as igrejas fossem obrigadas a pôr a tolerância como fundamento de sua própria liberdade, e a ensinar que a liberdade de consciência é o direito natural de todo homem, pertencendo tanto aos dissidentes quanto a elas mesmas, e que ninguém pode ser obrigado em assuntos de religião, quer pela lei, quer pela força".
A Carta sobre a Tolerância foi redigida em latim durante o seu exílio político na Holanda, e no mesmo ano traduzida para o Inglês por William Popple.
Neste livro Locke é excepcionalmente desprovido do medo. Soltou o verbo e fez-se entender com uma falta total de paciência com os hipócritas.
"Se a lei da tolerância fosse de uma vez instituída, de modo que todas as igrejas fossem obrigadas a pôr a tolerância como fundamento de sua própria liberdade, e a ensinar que a liberdade de consciência é o direito natural de todo homem, pertencendo tanto aos dissidentes quanto a elas mesmas, e que ninguém pode ser obrigado em assuntos de religião, quer pela lei, quer pela força".