Enigmas da Paixão
Romance tem que ser assim, tem que mexer, sonhar, exalar amor e dor.
De onde vem tanta magia?
Ler Enigmas da Paixão me levou para oriente, senti cheiros, perfumes, e visualizei homens e mulheres como se estivessem na minha frente.
É assim que um romance deve ser, cheio de detalhes... um enredo para contar e desenrolar, e uma subliminar história para desafiar.
É isso que li em Enigmas da Paixão.
Torci pelos encontros, torci pelos olhares se encontrando, é isso que mexe a alma, é isso que mexe o outono.
Duas histórias se entrelaçam em tempos e épocas diferentes, todas as duas se recompõem de mistérios, segredos, e vão se abrindo para infinitas possibilidades.
Que leveza ler o final recheado de magia, significados e simbologias. Eudes, nesse livro, traz quase uma utopia, de umas vidas, de nações, de religiões, e de uma paz tão pouco reconhecida.
Mas é de utopia que os grandes romancistas se embriagam, consumindo-se no ardor de um ou de muitos amores.
É na grande utopia que vivemos e esperamos os amores se acharem, se encontrarem e se amarem.
Sob o sol de Petra e os verdes campos de lá, se faz uma história, um rompante de amores, mistérios, traições, valores humanos e espirituais e um desejo ardente de que tudo possa, sem restrição de raças ou doutrinas, enfim viver em paz.
Enigmas da Paixão é amor, é esperança, é ficção, é, quem sabe, uma simbologia.
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