sábado, 7 de outubro de 2023

MEMÓRIAS DE ARTISTAS E ARTEIROS - Tania Maria de Souza


Ai como é bom recordar da infância e do que vivemos!

Ler Memórias de Artistas e Arteiros foi reviver minha própria infância, rir com a estórias dos autores e percebi que as memórias é que nos mantem vivos e felizes.

Reconhecer nossa história é entender que o vida são nossas memórias repetidas, ensinadas, superadas e encantadas.

E não posso deixar de ser grata, por termos tantos artistas em um só lugar, somos ricos de cultura, história e talentos.

Foi um passeio lindo conhecer um pouco mais desses15 artistas, arteiros.  Contando um pouco das suas vidas e acima de tudo apresentar sua arte!

O que move esses artistas arteiros?

Entendi, que é o poder de viver a sua arte e sua história livremente!

Do Mar as Tarde Dançantes

Da Aprendiz de costureira até o No meu tempo de criança

Da A leitora até as  Raízes de boabá

Do engraxate até A descolada

Das Traquinagens de infância até Aventuras “profissionais”

Da Minha bikes e eu até Réstias do Sol

Da Formiguinha Ruiva até Ela só tinha oito anos e Los Urrutia...

É uma viagem com todos as memórias, sentimentos, alegrias, medos e descobertas de uma época que nunca se perde!

Foi leve ler vocês

Foi lindo conhecer um pouco mais de vocês

Foi arte e arteiros! 


 

segunda-feira, 2 de outubro de 2023

SARTRE - J.L Rodrigues Garcia



Ô Sartre...

Cada vez que leio um filósofo, eu me questiono, observo, aprendo e admiro.

O que mais me impressionou em Sartre foi a leveza em mudar, em não ter pudor e nem pré-conceitos em mudar de opinião, conceitos e rotas.

Ele se deixou levar pelas suas convicções que mudaram ao longo da sua jornada e do seu crescimento intelectual baseado nas suas experiências, vivências, sentimentos, medos e anseios.

Pra Sartre, a liberdade precisa ser explorada, mas nos incomodamos com o que vem por de traz desse desejo de liberdade: “É preciso destacar que a liberdade que se manifesta pela angústia se caracteriza por uma obrigação perpetuamente renovada de refazer o Eu que designa ser livre.” “A liberdade é um exercício que produz o caos ou é  uma ação destrutiva do próprio Eu ou do Eu outro”. 

Só essas duas citações dariam mais uns 10 livros...

Mas Sartre é assim! Extremamente atemporal e sublime em voar na sua genialidade.

Sartre morreu em 15 de abril de 1980, morreu sem sentir tristeza ou melancolia, passou por momentos penosos e se contentou em conformar-se com o que era.

Não vendeu seus pensamentos e ações por convicções alheias, se tornou em vários momentos o inimigo de toda a massa pensante, acadêmica e intelectual, mas nunca feriu suas próprias certezas. 

O “nada” para Sartre sempre foi o tudo e ao mesmo tempo o nada... mas o incrível disso foi a capacidade de provocar em milhões de cérebros o por que do nada!

Orgulhava-se de ser Livre e foi por isso que mudava de opinião e convicção na medida em que entendia melhor o que o mundo e sua vida lhe apontavam.

Viva o Nada

Viva a Liberdade

Viva a Mudança

Viva Sartre