Esse livro de Baltasar é como se fosse um guia de conduta:
são 300 dicas, itens, formas, pontos, seja lá como se queira chamar essas 300
formas de ver, viver e entender melhor como viver a vida e como tratar pessoas.
Para os apaixonados por filosofia como eu, se trata de um
passeio por pensamentos, crenças e ideias complexas, por vezes perturbadoras, mas
emocionais e bilaterais.
Em alguns momentos bate uma vontade louca de um pensamento:
“nossa esse posso mandar para o fulano, este para ciclano e este vai direto
para...”.
Fora essas alfinetadas, esse livro é um convite permanente
para divagar, formar e alterar qualquer ideia pré-estabelecida na vida.
Sem pudor e sem melindres, Baltasar Gracián dá sua opinião
de forma clara e sistêmica, sem se preocupar se agrada ou não, se está bom ou
não, e se aceita ou não.
Uma obra riquíssima de conceitos, ideias e responsabilidade.
Um manual?
Um guia?
Ou apenas alguns pensamentos sobre a importância e a complexidade
da existência humana.
“Alguns que resistiram a uma certa ignorância muitas vezes
sucumbiram à ignorância comum.”
“Para viver muito, é preciso valer pouco.”
“Os tolos são teimosos, e os teimosos são tolos.”
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