domingo, 24 de novembro de 2024

A TEMPESTADE - William Shakespeare

 


Chegou o dia de ler William Shakespeare, sempre quis ler, mas nunca tinha me organizado para isso.

E quando falo organizado, é literalmente me organizado.  Ler Shakespeare é necessário. Não tenho pretensão de falar do livro dele com propriedade e principalmente de questionar suas honrosas habilidades na escrita.

Ler Shakespeare requer uma dose de coragem e pretensão, o que posso falar sobre sua escrita que para mim não é a questão de ler somente, para mim ficou claro que ler um livro dele é se oportunizar sentir, sentir o que se está lendo e sentir o que essa leitura faz nos nossos sentimentos.

Pra mim, Shakespeare não é só interpretação do que ele escreve, e muito menos entender, visto que inúmeras vezes não o entendi. Mas é sobre sentir sua escrita, e poder nos permitir transportar para dentro da sua profundidade da escrita.

Uma escrita pesada, difícil e profunda. Por isso falo de organização, requer paciência, pensamentos abertos e profundos, imagens jamais vistas ou imaginadas e, sobretudo, tudo parece estar nas entrelinhas.

A tempestade é fria, mórbida e triste. É inacreditável que lendo, a tristeza se abatia, mas supreendentemente o inconsciente se abrira, e esse foi o mágico de ler Shakespeare, foi a profundidade da escrita que me levou à profundidade da minha alma e de meus questionamentos.

Ou seja, é um gênio William Shakespeare!


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