domingo, 6 de setembro de 2009

O CAMINHO DE SANTIAGO DE COMPOSTELA

 Quando decidi que um dia iria fazer o caminho (e vou fazer), comecei então a ler reportagens e livros. O primeiro que li foi O Caminho: uma Jornada do Espírito, de Shirley MacLaine, que como boa atriz e escritora, me envolveu em seu livro, e como primeiro, aumentou efusivamente minha vontade de fazer o caminho.

Tadinha, me deu dó dela que fugia de jornalistas e fotógrafos, para conseguir fazer com tranquilidade o caminho. E adivinhem, ela encontrou no caminho a Baby Consuelo, e teve algumas histórias engraçadas com ela durante a caminhada.


O segundo livro que li foi um que comprei de uma antiga amiga, escrito por Máqui, Guia do Peregrino do Caminho de Santiago. Este livro não existe mais à venda... é uma relíquia.
Máqui é carioca e nasceu em 1960 e viveu alguns anos fora do Brasil. A magia de Máqui me envolveu mais ainda com o caminho. Máqui mistura magia (de mago), fé, compreensão e encantamento no caminho.
É claro que lí o livro de Paulo Coelho, O Diário de um Mago (terceiro que li), mas como não gosto dele me recuso a falar tanto dele como de seu livro.
O quarto e o quinto livro que lí foram O Caminho de Santiago: Uma Peregrinação no Campo das Estrelas, de Sérgio Reis (não o cantor), que peguei emprestado de uma amiga, a Neusa, e Caminhando: 777 km no Caminho de Santiago de Compostela, de José Luiz Pinto da Silva. Este último foi indicação do meu psicólogo e analista Luciano Estevão.
Estes dois livros são formidáveis pela maneira simples de como o caminho passou e mudou a vida dos autores.

 O sexto livro que li foi do meu amigo Guto Pinto.
Quando Dois Caminhos se Encontram é uma mistura de encontros especiais, sentimentos nobres e avassaladores e muita, mas muita, beleza interior.
Guto nasceu e vive no Rio com sua mulher e sua linda filha Valentina.

O sétimo livro que li foi uma surpresa: Caminhos de Santiago: Quatro rotas para conhecer a magia de Santiago de Compostela, de Cadmo Soares Gomes.
Surpresa... primeiro porque ele fez as 04 rotas (Francesa, Aragonesa, do Norte e a Portuguesa), e segundo porque, de todos os livros que li, ele fez o caminho nada convencional...
Ele acordava e dormia tarde, não entrava em todas as igrejas, quase não ficou em refúgios. Realmente ele fez um caminho, ou melhor 04 caminhos, de uma maneira muito singular e diferente.
Mas no final, como com os outros livros e todos os que fazem o caminho, o caminho entrou e entra na vida de cada um como um raio e fica para sempre como uma aventura, peregrinação cheia de encantos.
E para terminar esta parte, Lairton Galaschi Ripoll fez um Manual do Peregrino, onde encontramos tudo o que precisamos saber para fazer este Grandioso Caminho de Santiago de Compostela.

Um comentário:

  1. Dizem que o Caminho de Santiago mostra a cada indivíduo o que ele está precisando vivenciar. O meu foi de quebra de convenções - era o que eu precisava então.
    Obrigado, Laura, por ter citado o livro e por destacá-lo em tão boa companhia.
    Parabéns pela qualidade e tema do blog, que pretendo visitar de vez em quando. Literatura é dos meus temas preferidos.
    Abraço. Cadmo

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