Meu fascínio de ler e tentar entender uma mente brilhante por vezes parece audacioso e surreal.
Estudar qualquer grande nome da filosofia mundial é, sem dúvida, uma viagem louca e esvoaçante, por vezes angustiante, mas formidavelmente inspiradora.
Entre os delírios filosóficos, o extremo pensar sobre todas as formas e ideologias de vida e sua fome de poder e glória, Nietzsche nos faz viver nesse livro uma montanha russa de valores, padrões de comportamento, convicções ideológicas; numa linha tênue entre a clareza e a loucura. Esse livro traz tudo isso e muito mais!
“Não é a vontade de conhecer que move o seu pensamento, mas a necessidade de se proteger do caos.”
E como diz no próprio livro “Nietzsche tentará, sem descanso, abordar o problema da vida de forma imanente, isto é, sem recorrer a princípios transcendentes, a nada que esteja por cima ou por baixo dela mesma. Todos os seus esforços vão se dirigir para a construção de um pensamento que evitando as infinitas armadilhas do niilismo, seja capaz de afirmar a vida, esta vida, de forma absoluta.”
É dever humano conhecer essas mentes brilhantes que várias vezes acabaram enlouquecendo ao tentar decifrar e entender todos os aspectos da vida, sejam eles pensamentos, ações, sentimentos do que viveram, vivemos e o que ainda está obscuro. E nesse pacote está o Nietzsche.