Rio do Meio fala de infância, destino, mulheres, homens, sonhos, vida e morte. Rio do Meio é um labirinto entre a ficção e a realidade.
Veja este trecho tirado da página 102:
"Talvez, pensei depois, a morte seja um personagem de meus livros para que, escrevendo sobre ela, eu me distraia da vida. Pessoas que assumem sua doença ainda tão ligada a preconceito hão de ser os santos dos nossos tempos. Expõem sua dor para que a gente diminua o ritmo, baixe a voz, saia do marasmo. É hora de desligar o som, fugir do trânsito, deixar em paz por um minuto as inúteis palavras - e tentar escutar dentro de nós uma outra linguagem".
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